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Como prever cenários e gerar ganhos com planejamento?

por Redação Bionexo

Monitorar o mercado de saúde e prever o comportamento de demandas é tarefa árdua para muitos profissionais de gestão em hospitais e demais instituições de saúde.

Como prever cenários e gerar ganhos com planejamento?

Movimentos atípicos – pandemia, curva no volume de pacientes, itens com consumo fora da curva estatística por motivos desconhecidos  – inspiram zelo redobrado da equipe de suprimentos. Por outro lado, fornecedores tendem a percorrer uma rota de previsibilidade para atender o cliente, em preço, prazo, agilidade de entrega e política de estoque. O nome desse desafio é: planejamento ajustado aos interesses dos players e ancorado em tecnologia de ponta. 

O cenário nos hospitais, clínicas e laboratórios, com o abrandamento do quadro de COVID, é de retomada de atendimentos suprimidos. Esse movimento renova o setor e gera um alerta à necessidade de assegurar eficiência aos processos, em particular na área de suprimentos.

Alexandre Santos, Business Development na Bionexo – healthtech com tecnologia SaS para a gestão da saúde – recomenda atenção para a criticidade e urgência de se planejar.

Para ele, novas ordens de compras convivem com questões econômicas, inflação médica impulsionada pelo câmbio e reposição de estoque – antes precificados com outra referência de valor. Na queda de braço, ele avalia que as margens se comprimiram e está cada vez mais impossível manter os preços. “Existe uma pressão muito grande na indústria pelo repasse desses custos nos dispositivos médicos”, constata.

Com o retorno dos pacientes ao hospital, de acordo com Alexandre Santos, ocorre a volta de cirurgias eletivas, além de procedimentos que estavam represados. A dinâmica que é mundial e ainda mais perceptível em países que priorizam a saúde, seja nos EUA ou na Europa, implica numa inflação global.

De olhos abertos – enquanto o mundo acerta os ponteiros e a atividade de saúde se vê corrigindo o passo, planejar vira um verbo que pede ação elevada à potência máxima. Calibrar a demanda daqui para a frente e ajustar a dinâmica de estoques vai ser tarefa para ferramentas que digitalizam o planejamento, como Plannexo. A solução cria o recurso para aferir com assertividade as demandas e permite correr um risco calculado, já que funciona como um marcador, compilando dados e comportamento, sem deixar que a compra seja realizada “no escuro”.

O mecanismo protetor que a solução oferece nas operações comerciais se estende a situações de aumento súbito de preços também. Afora a inflação médica e da demanda, o hospital consegue detectar custos mais elevados. Se toda a comunidade de fornecedores aplica nova tabela para determinados dispositivos médicos, por exemplo, a outra face do planejamento se apresenta, permitindo uma medição que prevê como a demanda vai se comportar.

Lado a lado com o comprador

Se ainda persistem equívocos na compra e gestão hospitalar, o que justifica adiar o planejamento feito com suporte de alta tecnologia? Alexandre Santos é categórico ao sentenciar que falta cultura de gestão às instituições da saúde. A herança inflacionária no País, que tanta insegurança gerou aos negócios no passado, se tornou relevante e deixou marcas. Mas o mais comprometedor e que diferencia o Brasil dos grandes players mundiais é a cultura de gestão.

“A questão aqui é de sofisticação, é o momento de dar o próximo passo, se profissionalizar, não aceitar que as coisas continuem sendo como eram. Corremos o risco de deixar a tendência de aumento de preços, sem planejamento, ser sinônimo de comprar sem pensar”, dispara. Sem o uso da ferramenta o profissional vai, por precaução, comprar tudo, e gerar ônus financeiro para o hospital, sob a alegação de estar se protegendo da fúria inflacionária. O executivo relaciona que existem maneiras mais inteligentes de se antever a esse cenário, como fazer gestão financeira. Manter o dinheiro aplicado rendendo e neutralizar os efeitos da alta dos preços, ao invés de imobilizar o recurso. 

E na conta da falta de planejamento ainda se somam riscos operacionais, financeiros, perda e extravio desses materiais, além da obsolescência. E a Bionexo é um braço forte –  empresa formada por especialistas de mercado – que pode aportar gestão. Alexandre Santos esclarece que não se trata de vender uma ferramenta, mas de “transmitir know how para esses hospitais, levar essas instituições a avançarem anos, em algumas semanas.”

Como planejamento automatizado da Bionexo promove avanços e pode ser integrado com diversas plataformas de compras da saúde?

A fatia do fornecedor  

Plataformas de inteligência de mercado são uma bússola para o fornecedor – num espaço com as dimensões do Brasil – perceber a demanda de forma regionalizada. Interromper o vício de só olhar pelo retrovisor e ter acesso à uma boa projeção é a chave  – e a Bionexo pode auxiliar. 

Uma boa nova é que a pandemia abriu oportunidades para novos players  – fornecedores que estavam na dúvida se expandiam ou não sua atuação no mercado da saúde. “Novos fornecedores estão num momento privilegiado, já que ocupam um espaço deixado pela falta de fôlego de negócios descontinuados na pandemia”, avalia Alexandre Santos.

Com a tecnologia de planejamento, o fornecedor passa a enxergar em tempo real o comportamento de estoque dos seus produtos, ganhar status junto ao comprador e fidelizar seu cliente.

O olhar 360º, e em tempo real, ganha reforço com VMI – Vendor Managed Inventory, que viabiliza o inventário remoto e garante um alto grau de satisfação do hospital, e na ponta, pacientes melhor atendidos. Para a questão de cuidados críticos, ferramentas de integração podem fazer muita diferença, seja para fomentar negócios ou para o maior interesse: salvar a vida das pessoas.

O potencial da nova malha digital dos fornecedores de saúde

Muito mais que planejamento, o impacto no negócio

A plataforma Plannexo ajuda na previsibilidade e contorna o indesejável erro de percurso seja qual for o cenário. Se está comprando mais do que precisa e inchando o estoque, ou se está se abastecendo abaixo da média aferida passível de urgências e pagando mais caro. A plataforma trabalha com histórico de consumo do produto dos últimos 36 meses – gera previsão com alguns modelos estatísticos, não só a média. “Isso tende a equilibrar essa métrica. E todos os dias no mês essa medição do produto é revista para interpretar o comportamento da operação, que é ajustado pelo algorítimo”, assegura Thaís Teodoro, Coordenador de Desenvolvimento do Cliente na Bionexo.

“Um case de sucesso foi a implementação de Plannexo que rendeu a um hospital redução de 4 milhões em recursos no estoque desde o início deste ano, com o encolhimento do montante armazenado em produtos” destaca Thais.

E ela reitera: uma coisa é trabalhar só com Bionexo.  Associar a solução à Plannexo cria um combo e o resultado é um bom saving e redução de estoque, com a consequente diminuição de urgências. Nessa união das ferramentas o ganho mais significativo é o grande rol de fornecedores que Bionexo armazena no sistema – mais de 20 mil.. “Manualmente seria impossível ter tantas possibilidades de cotação de produtos como a plataforma oferece”, sintetiza a especialista. Além da boa compra e negociação, a compra passa a ser de fato planejada. Compra-se menos, mas, na quantidade certa e os algoritmos do Plannexo prevêem, contemplam e fornecem a média mais adequada para cada item. 

Por fim, quando falamos de Plannexo, falamos de uma plataforma viva. Isso significa que qualquer variação de aumento ou redução de consumo durante o mês, é ajustada a previsão em tempo real – evitando compras de urgência. Quando o hospital trabalha só com médias está olhando apenas para trás, tendo pouco insumo para planejar o futuro. Plannexo se debruça sobre a análise do que está acontecendo no presente, o que evita as compras emergenciais. 

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